A Importância do Desenho Infantil no Processo de Alfabetização Autor: Alcione Vieira de Paiva e Luana Carolina Rodrigues Cardoso Data: 26/08/2010 | |||
Resumo Este artigo foi elaborado no segundo semestre de 2009, como pré-requisito para a obtenção do título de Especialista "Lato Sensu" em Educação Infantil, pelo Centro de Pesquisas Educacionais de Minas Gerais, CEPEMG. Abordou a importância do desenho infantil no processo de alfabetização. Os objetivos foram analisar os estágios de evolução do desenho infantil; revisar bibliografia sobre o tema e identificar a influência do desenho infantil na aquisição da escrita por crianças na faixa etária de dois a sete anos. Introdução
Muitas crianças ao chegarem ao 1º ano do ensino fundamental apresentam dificuldades de aprendizagem relacionadas à escrita. É possível que estas crianças não tenham tido oportunidades significativas de interação na educação infantil, fase na qual se desenvolve a função simbólica e consequentemente os sistemas de representação, fato que pode ter prejudicado o desenvolvimento da criança. Em situações como esta, é perceptível a importância do trabalho na educação infantil que priorize e preserve os momentos lúdicos e prazerosos, que certamente contribuirão para o desenvolvimento do desenho infantil. Ao final do seu primeiro ano de vida, que compreende o estágio sensório-motor, descrito por Piaget (1948), a criança é capaz de manter ritmos regulares e produzir seus primeiros traços gráficos. O desenvolvimento progressivo do desenho implica mudanças significativas que, no início, dizem respeito à passagem dos rabiscos iniciais da garatuja para construções cada vez mais ordenadas, fazendo surgir os primeiros símbolos. De acordo com o mesmo autor, a função semiótica é a capacidade que a criança tem de representar objetos ou situações que estão fora do seu campo visual por meio de imagens mentais, de desenhos, da linguagem. A criança passa a desenvolver essa função no estágio pré-operatório, que compreende faixa etária de dois a sete anos. As crianças no início dessa fase começam a representar na tentativa de interagir com o mundo que a cerca, desenvolvendo a função simbólica, entendida como ato de representação, possibilita à criança, de acordo com Ribeiro (2007) "[...] à tomada de consciência da organização do mundo e o entendimento de fatos passados, presentes e futuros [...]". Sendo assim, entende-se que a representação é requisito básico para as operações mentais.
A cada representação que a criança faz, o jogo simbólico e o desenho passam a ser uma necessidade, e é assim que elas vão se inserindo no processo de alfabetização, desde o estágio pré-operatório, onde se inicia o processo de representação, interagindo com a escrita como se a mesma fosse um jogo que contêm regras e, contêm também o imaginário. Dessa forma a escrita deixa de ser uma representação mental e passa a ser uma representação gráfica, carregada de sentidos, assim como o desenho que, primeiro passa pelo plano da representação mental e só depois a criança passa a representá-lo graficamente. Assim o desenho infantil pode ser considerado precursor da escrita, estando diretamente relacionado ao processo de alfabetização. 1. Pressupostos Teóricos
De certa forma eles transpuseram para o domínio do grafismo a descoberta fundamental de Jean Jacques Rousseau sobre a maneira própria de ver e de pensar da criança. As concepções relativas a infância modificaram-se progressivamente. A descoberta de leis próprias da psique infantil, a demonstração da originalidade de seu desenvolvimento, levaram a admitir a especificidade desse universo.
|
Este cantinho irá ajudar as educadoras proporcionando-as sugestões de atividades, músicas infantis, recreação, exemplo de projetos para serem realizados em sala de aula respeitando a idade da criança, fase em que se encontra e um espaço para esclarecimento de dúvidas referente a Educação Infantil. PEDAGOGA ALYNNE ALVES SCZEPANSKI
Coloque uma Linda Imagem na Página Inicial do Google!
“Continuo buscando, re-procurando. Ensino porque busco, porque indaguei, porque indago e me indago. Pesquiso para conhecer o que ainda não conheço e comunicar e anunciar a novidade”.
Paulo Freire
domingo, 6 de março de 2011
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário