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“Continuo buscando, re-procurando. Ensino porque busco, porque indaguei, porque indago e me indago. Pesquiso para conhecer o que ainda não conheço e comunicar e anunciar a novidade”.
Paulo Freire





terça-feira, 10 de julho de 2012

ECA

http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L8069.htm

Links Referência Curricular Nacional para a Educação Infantil

http://www.crmariocovas.sp.gov.br/pdf/pcns/educacao_infantil/volume1.PDF

http://www.crmariocovas.sp.gov.br/pdf/pcns/educacao_infantil/volume2.PDF

http://www.crmariocovas.sp.gov.br/pdf/pcns/educacao_infantil/volume3.PDF

PLANEJAMENTO DE ATIVIDADES PARA O BERÇÁRIO II





Expressividade
·         Realizar, na hora do banho, massagens, estimulação das palmas das mãos e dos pés, movimentos na água junto com a criança etc;
·         favorecer o desenvolvimento oral e corporal por meio da música, juntamente com as atividades de higiene, trocas, alimentação etc.;
·         proporcionar brincadeiras de roda, esconde/esconde e outras para permitir o desenvolvimento da oralidade, da espontaneidade e da socialização da criança;
·         utilizar brincadeiras com música para estimular as crianças na manutenção de boa postura (importante que o professor tome cuidados com sua própria postura, pois a criança age por imitação do adulto);
·         fazer uso de atividades no espelho, trabalhando a expressividade de cada um: as crianças farão caretas, mímicas, enfim, brincarão com a própria imagem;
·         desenvolver atividades relacionadas aos jogos de imitação e mímica.
·         Hora da rodinha com histórias, músicas, etc;
·         Brincadeiras ao ar livre
·         Brincadeiras livres e banho de sol (de acordo com as condições climáticas).
·         Passeio externo ou interno.
·         Brincadeiras coletivas ou opções individuais (organização de diferentes materiais para interação das crianças).

Equilíbrio e Coordenação

·        Brincar em rodinhas levando a criança a levantar-se, sentar-se, andar, deitar, correr etc.;
·        contar histórias e pedir que as crianças participem com gestos e mímicas, dramatizando-as;
·        organizar atividades onde a criança possa manipular grandes e pequenos objetos, pular obstáculos,  andar para frente e para trás, empurrar objetos, encaixar etc.;
·        proporcionar brincadeiras de estátua, fique onde está, corre-cotia, coelhinho na toca etc.;
·        propor brincadeiras diversas com corda elástica, bambolês, garrafas plásticas, colchões, bastões, bolas etc.
Artes Visuais
·        Levar a criança a imitar formas e figuras por meio da representação;
·        proporcionar exploração de marcas, gestos e texturas;
·        confeccionar tintas e massas com a participação das crianças para observação das propriedades, possibilidades de registro e transformações;
·        propor toques sobre diversos tipos de superfície como lixa, argila, papel liso, rugado etc.;
·        favorecer a articulação das sensações corporais e das marcas gráficas;
·        promover impressão de marcas em papel comprido ou no chão, para que as crianças caminhem e percebam suas marcas (claras/escuras);
·        imprimir com as crianças marcas gráficas utilizando o próprio corpo;


O Fazer Musical

·         Propiciar a escuta de diferentes sons produzidos por brinquedos sonoros;
·         levar a criança a ouvir e aprender canções, brincar de roda, realizar brinquedos rítmicos, jogos de mãos etc.;
·         estimular a produção de sons diversos (vozes de animais, ruídos, palmas, batidas de pés…);
·         favorecer a exploração de materiais sonoros de corda, percussão e sopro;
·         promover o contato com obras musicais diversas;
·         gravar as produções e interpretações das crianças;
·         realizar, durante o banho, brincadeiras com água e brinquedos sonoros alternando som e silêncio;
·         promover passeios pelo ambiente escolar para explorar os sons de cada espaço;
·         oferecer oportunidades de ouvir e observar os sons da natureza, em atividades externas;
·         confeccionar materiais sonoros, observando o nível de habilidade das crianças do berçário;
·         contar histórias enfatizando os sons existentes;
·         proporcionar a participação em jogos e brincadeiras cantadas;
·         promover a exploração livre dos sons graves e agudos (altura), forte ou fraco (intensidade), curtos ou longos (duração).
·         As melodias, as canções e acalantos têm um espaço cativo neste período. Não se deve esquecer das parlendas como brincadeiras para desenvolvimento oral.
·         Os acalantos e brincos são formas de brincar musical característico da primeira fase da vida da criança.

Exemplos:
Acalantos – Boi da cara-preta
Brilha, brilha estrelinha
Dorme, neném
Mamãe
Brincos – Serra, serra, serrador
Palminhas de guiné
Dedo mindinho
Upa, upa, cavalinho
Parlendas – Hoje é Domingo, pé de cachimbo…
Tempo perguntou ao tempo…
Doce perguntou ao doce…
Rei capitão, soldado, ladrão…
Lá em cima do piano…
Uni, dune, tê, salamê…

A criança e a linguagem
·         Conversar e cantar, freqüentemente, com o bebê para intensificar a relação
       afetiva e desenvolver a linguagem;
·         instigar a emissão de sons e a pronúncia de pequenas palavras carregadas de significado para o bebê;
·         incentivar a fala da criança nos diálogos, nas rodinhas etc.;
·         dialogar, na troca de roupas e na hora do banho, deixando a criança expressar verbalmente suas idéias e conhecimento do mundo com liberdade;
·         disponibilizar livros e revistas para folhear e nomear figuras, personagens, gravuras e reconhecer a linguagem escrita;
·         contar histórias e levar a criança a comentar;
·         proporcionar dramatizações com máscaras, fantoches, mímicas, imitar voz de personagens, animais;
·         propiciar brincadeiras de teatrinho usando roupas, sapatos, bolsas e outros objetos de adulto, deixando que as crianças criem diversas situações;
·         deixar que a criança se expresse livremente histórias, parlendas etc.;
·         estimular a interação com outras crianças e adultos;
·         deixar a criança transmitir recados simples;
·         levar a criança a falar o nome das pessoas e objetos que estão por perto, pronunciando corretamente as palavras;
·         trabalhar com projetos de acordo com a faixa etária;
·         propiciar jogos de percepção e observação em situações cotidianas;
·         proporcionar momento de conto de histórias em ambientes diversificados (debaixo de árvores, antes de dormir etc.);
·         direcionar a ação pedagógica de forma a criar situações de fala e compreensão da linguagem (gravar fala, entrevistas com as crianças etc.).
Natureza e Sociedade
·         Propiciar às crianças a observação da diversidade de pequenos animais presentes no ambiente (como a tartaruga Magali da nossa  creche);
·         ampliar o repertório histórico e cultural das crianças por meio de músicas, jogos e brincadeiras dos tempos de seus pais e avós;
·         oportunizar o manuseio e a exploração de diferentes tipos de objetos;
·         propiciar a exploração dos diversos órgãos sensoriais e suas funções como a visão, a audição, o tato, o olfato e o paladar para percepção do corpo e das interações que ele estabelece;
·         nomear com as crianças as partes do corpo e algumas funções de forma contextualizada, por meio de situações reais e cotidianas;
·         promover excursões pelos arredores da instituição para reconhecimento de animais, a fim de que as crianças percebam os sons produzidos, onde se abrigam, como se locomovem, como se alimentam etc.;
·         formular questões provocadoras para que as crianças manifestem suas hipóteses e encadeiem novas questões (Ex.: chuva caindo, relâmpagos, caule das plantas, tronco quebrado ou apodrecido etc.);
·         oportunizar informações em fontes variadas (livros, revistas, jornais, filmes etc.);
·         desenvolver projetos que integrem diversas dimensões do mundo social e natural.
Pensamento Lógico-Matemático
·         Oportunizar à criança brincadeiras como jogos de esconder ou de pega-pega onde um dos participantes deverá contar, enquanto espera os outros se posicionarem;
·         propor brincadeiras e cantigas que incluam diferentes formas de contagem (Ex.: a galinha do vizinho bota ovo amarelinho, bota um, bota dois… etc.);
·         propor situações que propiciem a troca de idéias sobre as representações;
·         propiciar a utilização de material massa de modelar de farinha de trigo com anilina;
·         construir diferentes circuitos de obstáculos com almofadas, colchonetes, pneus e panos por onde as crianças possam engatinhar ou andar;
·         possibilitar a representação do espaço numa outra dimensão (construir torres, pistas para carros e cidades, em blocos de madeira ou encaixe);
·         organizar PAINEL com pesos e medidas das crianças para que elas observem suas diferenças (comparar o tamanho de seus pés e depois olhar os números em seus sapatos);
·         oportunizar à criança audição de músicas do folclore brasileiro, de rimas infantis, envolvendo contagem e números utilizados como forma de aproximação com a seqüência numérica oral;
·         ORGANIZAR UM QUADRO DE ANIVERSARIANTES, contendo a data do aniversário e a idade de cada criança;
·         providenciar, para cada berço, objetos (brinquedos, argolas, móbiles) para que o bebê possa observar, tocar, tendo um despertar prazeroso.

Estimulação (IMPORTANTE)
A repetição e os elogios são muito importantes para que as crianças se sintam estimuladas a avançar na construção do seu conhecimento. Para isso, o educador pode utilizar atividades de estimulação como as seguintes:
·         levar a mão do nenê a acariciar o seu rosto e fazer o mesmo com sua mão no rosto do nenê;
·         carregar a criança nos braços, voltada para a frente, formando uma cadeira com seus próprios braços, ou então acomodá-la de bruços, pois assim ela terá uma maior amplitude visual;
·         fazer movimentos com objetos coloridos, que façam barulho, para que a criança ouça, observe e acompanhe;
·         pendurar objetos coloridos e sonoros (sem exagerar na quantidade) em posições diferentes e na altura que a criança possa alcançar (no início, ela só olhará para eles; mais tarde, tentará tocá-los);
·         acomodar o nenê no chão, de bruços, sobre um tapete ou cobertor, com vários objetos coloridos ou que façam barulho à sua frente; fazer um pequeno rolo com uma toalha e colocá-lo debaixo do peito do nenê, estimulando-o para que ele se mova em direção aos objetos;
·         oferecer a mamadeira para o bebê, ajudando-o a segurá-la com as duas mãos, em posição reclinada. Olhar sempre nos olhos dessa criança e conversar com ela;
·         procurar deixar o nenê entre 3 e 6 meses, quando acordado, em posição reclinada, apoiado em travesseiro e com suas próprias mãos colocadas à frente;
·         procurar tornar a hora do banho bem agradável, segurando o bebê firme, para que se sinta seguro. Fazer brincadeiras como bater as mãos e os pés na água, colocar objetos que fiquem boiando na banheira para chamar atenção do bebê etc.;
·         levar, sempre que possível, o bebê para passear; cantar para ele e mostrar-lhe coisas diferentes;
·         fazer a criança rolar de um lado para o outro, sempre mostrando algum objeto colorido que possa interessá-la;
·         deitar o nenê de costas; aproximar um chocalho de seus pés e fazê-lo dar chutes para movimentá-lo e produzir sons;
·         colocar o bebê em frente a um espelho durante algum tempo, chamando-lhe a atenção para que se olhe;
·         dar à criança um objeto pequeno, procurando fazê-la passar de uma à outra mão;
·         dar dois objetos pequenos ao bebê para que segure um em cada mão; tentar fazê-lo bater um no outro. Procure imitar o som produzido;
·         oferecer ao nenê objetos de vários tipos como: espuma, lixa, toalha, madeira, metal, borracha e outros. Se ele estranhar, apresentar o objeto em outra ocasião e em outro contexto. Oferecer também alimentos ou objetos variados, para que a criança possa sentir gostos e cheiros diferentes. Exemplo: açúcar, sal, limão, talco, perfume etc.;
·         permitir que a criança vá, gradativamente, pegando com as próprias mãos, pedaços de frutas, pão etc.; permitir, também, que ela mexa na comida e não se importe se ela se sujar (esta atividade é importante para que mais tarde a criança aprenda a comer sozinha);
·         acariciar, cantar e repetir sons ou gestos emitidos pela criança na hora da troca de fraldas ou do banho;
·         fazer, a partir dos sete meses, o nenê sentar-se sozinho, em posição de ioga, apoiando as mãos na frente do corpo;
·         brincar de “cuca-achou” ou “achou-sumiu” com o nenê, cobrindo o seu rosto com um pano, chamando a sua atenção e levando-o a retirar o pano. Se o nenê não entender a brincadeira, recomeçar tampando somente a metade do seu rosto. Depois, esconder o rosto do nenê e esperar que ele retire o pano. Esta brincadeira deve ser acompanhada de risos e gritos de alegria. Repetir esta brincadeira escondendo objetos de que a criança goste;
·         bater palmas, levantar os braços, fazer gestos para que a criança o acompanhe já que ela gosta de imitar gestos;
·         colocar o nenê de pé (depois dos oito meses) sobre suas próprias pernas, segurando-lhe as mãos; fazer com que ele impulsione seu corpinho para cima e para baixo, que se levante apoiando-se nas grades do berço, do quadrado, numa mesinha, chamando ou mostrando um brinquedo interessante;
·         colocar vários objetos num barbante e ensinar a criança a puxá-los (esta atividade deve ser feita com os nenês que já engatinham ou que já andem);
·         dar papel macio para que os bebês rasguem ou amassem com o cuidado para não colocar na boca.
Sugestões de Atividades da Rotina:
·         chegada e recepção das crianças;
·         organização da sala e dos materiais;
·         atividades didático-pedagógicas;
·         brincadeiras ao ar livre;
·         higiene e troca de roupa;
·         almoço;
·         higiene bucal;
·         repouso;
·         atividades alternativas para as crianças que vão acordando;
·         lanche;
·         atividades didático-pedagógicas;
·         brincadeiras ao ar livre;
·         higiene e troca de roupa;
·         jantar;
·         higiene bucal;
·         reorganização da sala;
·         saída.

OBS: A construção da rotina deve ser feita pela escola levando-se em conta os seguintes aspectos:
·         o cotidiano na creche está impregnado de vínculos e afetos nas atividades como comer, dormir, trocar fraldas, dar banhos etc.;
·         o educador deve diversificar ao máximo o lugar das atividades, oportunizando passeios, excursões, entrevistas que proporcionem  maior interação e diferentes leituras do mundo;
·         as propostas devem ser desafiadoras, significativas e prazerosas, possibilitando novas descobertas;
·         a diferenciação das realidades e a disponibilidade de materiais e espaços.

Bibliografia Recomendada
BALAGUER,I. Entrevista. Pátio Revista Pedagógica. Porto Alegre, n.7,  nov1998/jan1999.
BONDIOLI,A. Manual de educação infantil de 0 a 3 anos. Porto Alegre: Artes Médicas, 2000.
BRASIL,BRASÍLIA. LDB-Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional.1996.
_______.CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO. Parecer 022/98. Diretrizes curriculares nacionais para a educação infantil.. Brasília:,1998.
_______.Estatuto da criança e do adolescente. Lei 8.069/90.Rio de Janeiro:DP&A,2001.
_______.Referencial curricular nacional para a educação infantil. vols.I, II e III, Brasília: MEC-SEF,1998.
_______. Política  nacional  de  educação  infantil. Brasília. MEC/SEF, Coordenação de Educação Infantil.Brasília,1994.
EDWARDS,C. As cem linguagens da criança: a abordagem de Reggio Emilia na educação da primeira infância. Porto Alegre: Artes Médicas, 1999.
FARIA,A.L.et alii. Educação Infantil Pós-LDB: rumos e desafios. São Paulo: Autores Associados, 1999.
FREINET,C. A pedagogia do bom senso. São Paulo: Martins Fontes, 1973.
GALVÃO,H.. Henri Wallon : uma  concepção  dialética  do  desenvolvimento  infantil. Petrópolis: Vozes. 2.ª ed., 1995.
GARCIA, R.L. Em defesa da educação infantil. Rio de Janeiro: DP&A, 2001.
GARDNER, H. A criança pré-escolar: como pensa e como a escola pode ensiná-la. Porto Alegre: Artes Médicas, 1995.
LAROSSA, J. O enigma da infância: ou o que vai do impossível ao verdadeiro. In Pedagogia profana: danças, piruetas e mascaradas. Porto Alegre: Contra Bando, 1998.
PINTO,M. et alii. As crianças: contextos e identidades. Portugal: Universidade do Minho - Centro de Estudos da Criança,1997.
ROSEMBERG, F. et alii.. Creches e pré-escolas no hemisfério norte. São Paulo:Cortez -FCC,1994.
VYGOTSKY, L.  A  formação  social  da  mente : o  desenvolvimento  dos  processos psicológicos superiores. São Paulo: Martins Fontes, 1996.
ZABALZA, M. Qualidade em educação infantil. Porto Alegre: Artes Médicas, 1998.
 

terça-feira, 3 de julho de 2012


Oração pelas Crianças

Jesus, quando estáveis na terra quisestes que as crianças se aproximassem de vós, através de vosso infinito amor. Nós vos pedimos por todas as crianças do mundo, esperança da humanidade futura; por todas as crianças amadas e desejadas por seus pais; por todas as crianças abandonadas, órfãs e que não conhecem de fato o que é o amor; pelas crianças de rua, que não encontram um espaço digno de crescimento e desenvolvimento; pelas que não têm um lar que os acolha e lhes dê aconchego e proteção; pelas que são exploradas sob a ganância do dinheiro, do prazer e do poder; pelos filhos que não conseguem de seus pais educação saudável e cuidados básicos; por aqueles que não vos conhecem. Senhor, cuidai delas, nós vos pedimos. Tende misericórdia e fazei com que cresçam em tamanho, sabedoria, graça, diante de Deus, nosso Pai e diante dos seres humanos, nosso irmãos. Suscitai nelas, Senhor, a fé e o amor. Amém.

Filhos Brilhantes, Alunos Fascinantes


Bons filhos conhecem o prefácio da história de seus pais Filhos brilhantes vão muito mais longe, conhecem os capítulos mais importantes das suas vidas.
Bons jovens se preparam para o sucesso. Jovens brilhantes se preparam para as derrotas. Eles sabem que a vida é um contrato de risco e que não há caminhos sem acidentes. Bons jovens têm sonhos ou disciplina. Jovens brilhantes têm sonhos e disciplina. Pois sonhos sem disciplina produzem pessoas frustradas, que nunca transformam seus sonhos em realidade, e disciplina sem sonhos produz servos, pessoas que executam ordens, que fazem tudo automaticamente e sem pensar.  Bons alunos escondem certas intenções, mas alunos fascinantes são transparentes. Eles sabem que quem não é fiel à sua consciência tem uma dívida impagável consigo mesmo. Não querem, como alguns políticos, o sucesso a qualquer preço. Só querem o sucesso conquistado com suor, inteligência e transparência. Pois sabem que é melhor a verdade que dói do que a mentira que produz falso alívio. A grandeza de um ser humano não está no quanto ele sabe mas no quanto ele tem consciência que não sabe.  O destino não é frequentemente inevitável, mas uma questão de escolha. Quem faz escolha, escreve sua própria história, constrói seus próprios caminhos.  Os sonhos não determinam o lugar onde vocês vão chegar, mas produzem a força necessária para tirá-los do lugar em que vocês estão. Sonhem com as estrelas para que vocês possam pisar pelo menos na Lua. Sonhem com a Lua para que vocês possam pisar pelo menos nos altos montes. Sonhem com os altos montes para que vocês possam ter dignidade quando atravessarem os vales das perdas e das frustrações. Bons alunos aprendem a matemática numérica, alunos fascinantes vão além, aprendem a matemática da emoção, que não tem conta exata e que rompe a regra da lógica. Nessa matemática você só aprende a multiplicar quando aprende a dividir, só consegue ganhar quando aprende a perder, só consegue receber, quando aprende a se doar.  Uma pessoa inteligente aprende com os seus erros, uma pessoa sábia vai além, aprende com os erros dos outros, pois é uma grande observadora.  Procurem um grande amor na vida e cultivem-no. Pois, sem amor, a vida se torna um rio sem nascente, um mar sem ondas, uma história sem aventura! Mas, nunca esqueçam, em primeiro lugar tenham um caso de amor consigo mesmos.
Augusto Cury