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“Continuo buscando, re-procurando. Ensino porque busco, porque indaguei, porque indago e me indago. Pesquiso para conhecer o que ainda não conheço e comunicar e anunciar a novidade”.
Paulo Freire





quarta-feira, 27 de junho de 2012

Diagnóstico do maternal

A Turminha do Maternal I é muito esperta e divertida, em nossa salinha temos 15 crianças sete meninas e nove meninos.
A maioria deles adaptaram-se rapidamente, outros levaram um pouco mais de tempo. Hoje é muito bom! Todos estão integrados ao ambiente escolar.
São crianças muito inteligentes, gostam de fazer as terefinhas propostas, alguns se disperçam no decorrer das atividades, questionam, mas interagem até o final.
Alguns deles ainda não possuem linguagem totalmente definida, mas muitos já conseguem se expressar de forma declarada. Assim, muitas vezes sua comunicação, alegria e emoções, são observadas por meio de gestos e atitudes que eles mesmos realizam.
Gostam de ouvir histórias, principalmente quando é contado com imagens ou fantoches o que faz prender suas atenções. Também são admiradores de musicas. Em nossa rotina diária é comum utilizarmos muitas musicas, sendo que alguns se destacam cantalorando o tempo todo, até mesmo musicas populares como sertanejas e temas de novela.
A relação professor-aluno tem sido muito produtiva, conseguimos entrar em acordo, até mesmo na construção das regrinhas da sala, que foi construída conjuntamente.
Procuro estar passando segurança e muito carinho,pois pelo fato de serem ainda tão pequenos e dependentes eles precisam desse amparo.
Muitas crianças já possuem autonomia, para ir ao banheiro, e vesti-se, porém necessitam de auxilio para colocar os calçados. Em seus hábitos de higiene, são auxiliados também, sendo que alguns ainda precisam de ajuda para esses cuidados.
Os pais em geral, são dedicados, questionam e se preocupam bastante, o que é normal sendo seus filhos ainda tão pequenos.
No decorrer das atividades, procuro possibilitar que eles participem,para que desenvolvam sua autonomia e habilidade, As vezes contamos com situações inesperadas,já que estão envolvidos nesse processo.
O que esperamos é que nosso trabalho esse ano, seja com muito sucesso para todos envolvidos nesta comunidade escolar.

SUGESTÕES PARA O DIAGNÓSTICO INICIAL DA TURMA:

Querido professor, querida professora,
Apresentamos alguns itens importantes na elaboração do diagnóstico inicial, para o preenchimento do Diário de Classe, que auxiliará na construção do perfil da turma. Esses itens são apenas SUGESTÕES, pois acreditamos na capacidade de estudo, planejamento e condução das atividades pedagógicas de cada professor/professora. 
                                                               Carinhosamente
                                                                                        Equipe 

SUGESTÕES PARA O DIAGNÓSTICO INICIAL DA TURMA:

  • Identificar:
      • Total de alunos; 
      • Alunos oriundos das instituições públicas e privadas;
      • Alunos oriundos de outros estados;
      • Alunos oriundos do lar;
      • Faixa etária;
      • Características principais da turma e dos subgrupos existentes dentro da turma (EX: dinâmicos, críticos, autônomos, organizados, observadores, questionadores, extrovertidos, introvertidos, etc.);
      • Dados significativos sobre o meio familiar (socioculturais, contexto étnicos, religiosos e culturais);
      • Participação da família na vida diária dos alunos e demais eventos;
      • Temas e ou atividades de maior ou menor interesse (de acordo com as preferências, as aspirações, as habilidades, os medos, as alegrias, os sonhos, os anseios, etc.);
      • Conhecimentos e conceitos já construídos (conhecimento prévio) ou em processo de construção. (Ex: racial, saúde, cultural, alimentação, religião, acesso às práticas de letramento, etc.);
      • Observar relações alunos/alunos, alunos/ professores, alunos/e demais funcionários da escola;
      • Projetos a serem desenvolvidos com a turma durante o ano letivo;
      • Alunos portadores de necessidades especiais, bem como selecionar estratégias de adequação às suas necessidades;
      • Atividades de rotina: “Acolhida”, “Rodinha”, “Planejamento Coletivo da Rotina”, “Parque”, “Hora da História”, “Lanche”, “Quantos Somos”, “Leitura do Tempo”, “Calendário” , “Fichário”, “Ajudante do dia”, etc.
      • Ao final do diagnóstico inicial é recomendável que o professor explicite os âmbitos de experiência, assim como os Eixos que permeiam o Currículo da Educação Básica.

quinta-feira, 14 de junho de 2012


MATEMÁTICA NA EDUCAÇÃO INFANTIL

Sugestões de jogos para trabalhar a construção do número na Educação Infantil

  Como será que as crianças desenvolvem o conceito de número?
Para responder a esta questão, primeiramente necessitamos entender como a história tem encarado a pergunta de como o ser humano aprende e quais as principais correntes filosóficas que vão, através dos séculos tentando responder a esta questão.
Logo em seguida, embasados nos estudos de Piaget,  discorreremos sobre os processos de construção do número e quais as operações de pensamento que já devem estar consolidadas para que este conceito possa ser desenvolvido pela criança.
Como o ser humano aprende?
Duas correntes filosóficas anteriores à época dos gregos tentam explicar este complexo tema: os empiristas e os racionalistas.
Há séculos, a educação se baseia no empirismo, defendido por filósofos como Locke, Berkeley e Hume. De acordo com esta corrente, a fonte do conhecimento é exterior ao ser humano. Este é adquirido pela internalização da experiência por meio dos sentidos. Base da escola tradicionalista, os empiristas encaram a  criança como uma “tábula rasa”, onde o conhecimento é exterior e vai sendo impresso na mente das crianças.
Segundo Kami (2005, p.11) “De acordo com o empirismo e o senso comum, os seres humanos adquirem o conhecimento pela internalização que dele fazem a partir do ambiente (ou seja, de fora para dentro)”.
 Já o racionalismo, não nega a importância da experiência sensória, mas afirma que a razão é mais importante e poderosa do que os sentidos. Filósofos como Descartes, Spinoza e Kant são os principais defensores desta corrente.
Eles indicavam, por exemplo, que pelo fato de nossos sentidos nos enganarem por meio das ilusões perceptivas, não se pode confiar nas experiências dos sentidos como fonte da verdade. 
O rigor, a precisão e a certeza da matemática, foram a melhor prova que os racionalistas obtiveram do poder da razão (KAMII, 2005, p.12).
Entre estas duas correntes, por volta de 1920, surge um novo estudo iniciado por Jean Piaget. De acordo com Piaget (1920), a questão do conhecimento humano não poderia ficar à mercê de discussões filosóficas, mas sim, deveria ter uma base científica sobre a qual apoiar-se. 
Com essas premissas, Jean Piaget começa a trabalhar com testes de inteligência infantil. Primeiramente, Piaget não descartou nenhuma das teorias filosóficas discutidas anteriormente, pois notava nas duas teorias elementos de verdade. Como biólogo, entretanto, achava que explicações científicas deveriam ser buscadas para entender como se processa o conhecimento humano.
Mas qual a origem e a fonte do conhecimento humano? De acordo com Piaget, a fonte de conhecimento humano se dá em três níveis: o conhecimento físico, o conhecimento social e o conhecimento lógico-matemático.
O conhecimento físico é aquele em que as nossas sensações nos ajudam a descobrir.
Dá-se no mundo exterior e está parcialmente nos objetos. “O conhecimento físico pode ser adquirido empiricamente por meio da experiência e da observação” (KAMII, 2005, p. 13).
O conhecimento social é o conhecimento cultural, herdado por nossa sociedade.Todas as formas de manifestação que adquirimos por transmissão são formas de conhecimento social. 
Um exemplo bem claro deste fato em matemática é quando crianças pequenas são “treinadas para contar”. A sequência “um, dois, três” e assim por diante é um exemplo de conhecimento social que a criança adquire. Embora não seja recomendável o ensino da matemática calcado unicamente em memorização de regras e definições, não se pode  desprezar essa forma de reter o conhecimento. Ao estudar matemática, é necessário que decoremos a sequência de números naturais, os nomes da figuras geométricas e muitos outros dados (TOLEDO, 1997, p.18).
O conhecimento lógico-matemático se desenvolve através das relações mentais que sujeito e  objeto vão estabelecendo ao agir um sobre o outro. A principal fonte dessas relações é a mente de cada pessoa. Noções como semelhança, diferença, forma são exemplos de conhecimentos lógicos-matemáticos.
Assim, enquanto o conhecimento físico deriva das propriedades  físicas dos próprios objetos, o conhecimento lógico-matemático tem origem no próprio sujeito. Na verdade, porém, é impossível separar totalmente os três tipos de conhecimento, pois eles sempre se apresentam juntos (TOLEDO, 1997, p.18).
Piaget demonstra que a construção do conhecimento se dá através de fontes externas e internas, enquanto o conhecimento físico e o conhecimento social se processam fora do sujeito,o conhecimento lógico-matemático se dá no interior do indivíduo.
Baseado em experimentos, Piaget demonstrou que a interação é a fonte do conhecimento humano, dando origem a uma nova forma de entender a educação: o construtivismo, teoria que explica como se dá a construção do conhecimento.
Como as crianças constroem o conceito de número?
Com o reconhecimento das fontes do conhecimento humano, Piaget desenvolveu os seus estudos sobre a temática da construção do número pela criança. Determinou através de inúmeros testes, que a criança para construir este conceito, anteriormente necessita desenvolver algumas estruturas mentais: a ordem e a inclusão hierárquica. Para a pesquisadora piagetiana Constance Kamii (1984, p.19), “o número é uma síntese de dois tipos de relação que a criança elabora entre os objetos.
Uma é a ordem e a outra é a inclusão hierárquica”. Para poder desenvolver estas estruturas mentais, a criança necessita buscar fontes de conhecimento externas e internas ao seu próprio sujeito.
O desenvolvimento da relação de ordem se refere à capacidade que a criança vai adquirir através de experiências sociais e culturais, desenvolver uma maneira de arranjar objetos de tal forma que um fique em primeiro, outro em segundo e assim por diante. No ensino infantil, com crianças por volta dos quatro anos, observamos a tendência que elas têm de ordenar uma coleção e proceder à contagem. É muito comum, nesta idade, pularem alguns elementos ou contarem duplamente outros. Nesta fase evidenciamos o conhecimento sociocultural.
A criança ainda não sente a necessidade do conhecimento lógico-matemático.
Quando observamos uma criança em seus primeiros contatos com os números, percebemos que, ao contar, ela recita os nomes dos números, do mesmo modo que recitaria o nome de algumas pessoas. 
Assim depois de contar cinco brinquedos ela mostrará o quinto brinquedo contado, com se cinco fosse o nome dele (TOLEDO, 1997, p.21).
Concomitantemente com o desenvolvimento da relação de ordem, as crianças vão desenvolvendo outra estrutura de pensamento, a inclusão hierárquica. Esta estrutura permite que aos poucos a criança vá percebendo que o um está incluído no dois, o dois no três e assim por diante.
De acordo com Piaget, estas estruturas lógico-matemáticas só estarão bem estruturadas por volta dos sete anos e meio. É a partir desta idade que, segundo Piaget, as crianças se tornam reversíveis,ou seja, “são capazes de executar mentalmente duas ações opostas simultâneas – neste caso dividir o todo em duas partes e juntar as partes em um todo novamente.” (KAMII, 2005, p. 13).
A conservação do número pode então ser entendida como uma estrutura lógico-matemática que acontece gradualmente através do desenvolvimento de estruturas mentais de ordem e de inclusão de classes.
O que fazer então, para ajudar os nossos estudantes pequenos a desenvolver estruturas mentais que possibilitem a construção do número, já que estão cada vez mais cedo chegando à escola?
Antes de submeter as crianças a conceitos de números, numerais e algarismos (como era feito antigamente) é preciso que o professor tenha em mente que a construção do conceito de número ainda está se formando, e que estes conceitos não podem ser ensinados, mas sim construídos pelas próprias crianças e que esta construção só estará pronta por volta dos sete anos e meio.
Proporcionar às crianças o contato com materiais concretos que vão trabalhar atributos,classificação e representação, desde a pré-escola, vai ajudá-las na formação de conceitos básicos de matemática. “Dominar as idéias matemáticas básicas, usá-las eficientemente, exige constante aprofundamento da compreensão que delas tem o que se pode conseguir aprendendo-se a utilizá-las em formas progressivamente mais complexas.”(BRUNER, 1974, p.12).
Não adianta “ensinar” conceitos matemáticos a crianças pequenas, mas sim de forma lúdica, iniciar um trabalho de classificação utilizando sucatas, objetos escolares, blocos lógicos ou outros materiais isomorfos a eles. Com a continuidade do processo, aos poucos elas vão inventando e reiventando conceitos já trazidos da sua vida para dentro do ambiente escolar e fazendo novas relações.
Por exemplo, coordenando as relações de mesmo e diferente, que inicialmente criaram entre dois objetos, as crianças começam a produzir classes e subclasses. Quando são capazes de criar classes e subclasses, elas passam a deduzir logicamente que há mais animais no mundo do que há cachorros, sem ter que contar empiricamente todos os animais no mundo (KAMII, 2005, p.13).
É através de atividades como jogo livre, com regras, isomorfos entre si, atividades relacionando jogos com representações, que as crianças vão tendo condições de desenvolver o pensamento lógico-matemático e começar a fazer representações: por meio de desenhos, diagramas e outras formas que a sua criatividade permitir. Neste momento o professor pode acompanhar atentamente e reconhecer as fases de desenvolvimento em que seus estudantes estão verificando desta forma quais as estruturas e esquemas que estão, naquele momento, envolvidos, podendo, desta forma planejar o próximo passo para que seus estudantes continuem desenvolvendo as estruturas mentais de ordenação e inclusão de classes, indispensáveis para a construção e conservação do conceito de número.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BRUNER, J. Processo da educação. 4 ed..São Paulo: Companhia Nacional, 1974.
KAMII, C. A criança e o número. 7 ed.. Campinas: Papírus, 1984.
KAMII, C. Crianças pequenas continuam reinventando a aritmética 
Implicações da teoria de Piaget. In: JOSEPH, Linda Leslie. 2 ed.. Porto Alegre: 
Artes Médicas, 2005.
TOLEDO, M. Didática da matemática – Como dois e dois: A construção
da matemática. In: TOLEDO, Mauro. São Paulo: FTD, 1997.
 
SUGESTÕES DE JOGOS:

1. JOGO DO TABULEIRO
- Material: tabuleiro individual com 20 divisões, um dado com pontos ou numeração, material de contagem para preencher o tabuleiro (fichas, tampinhas, etc).
- Aplicação: cada jogador, na sua vez, joga o dado e coloca no tabuleiro o número de tampinhas indicado no dado. Os jogadores devem encher seus tabuleiros.

2. JOGO TIRANDO DO PRATO
Material: pratos de papelão ou isopor (um para cada criança), material de contagem (ex.: 20 para cada criança), dado.
- Aplicação: os jogadores começam com 20 objetos dentro do prato e revezam-se jogando o dado, retirando as peças, quantas indicadas pela quantidade que nele aparece. Vence quem esvaziar seu prato primeiro.


3. BATALHA

- Material: baralho de cartas de ÁS a 10.
- Aplicação: um dos jogadores distribui (divide) todas as cartas entre todos. Cada criança arruma sua pilha com as cartas viradas para baixo, sem olhar para as faces numeradas. Os jogadores da mesa (2, 3 ou 4) viram a carta superior da sua pilha e COMPARAM os números. Aquele que virar a carta de quantidade “maior” (número maior) pega todas para si e coloca num monte à parte. Jogar até as pilhas terminarem.
- Se abrirem cartas de mesmo valor, deixar na mesa e virar as próximas do seu monte.
- Vence aquele que pegar o maior número de cartas (estratégias: comparar a altura das pilhas, contar, estimar).

4. LOTO DE QUANTIDADE
- Material: dado com pontos, cartelas com desenhos da configuração do dado e fichas para marcar as cartelas sorteadas.
- Aplicação: cada jogador recebe uma cartela com três desenhos que representem uma das faces do dado. Na sua vez, joga o dado e se tiver na sua cartela um desenho IGUAL ao da face sorteada, deve cobri-la com a ficha. Termina quando alguém cobrir os três desenhos da sua cartela.

JOGO DO 1 OU 2 
- Material: dado com apenas os números 1 e 2, ou fichas em uma sacola (números 1 e 2).
- Aplicação: Cada jogador, na sua vez, joga o dado, ou retira uma ficha. O jogador lê o número e procura identificar em seu corpo partes que sejam únicas (ex.: nariz, boca, cabeça, etc) ou duplas (olhos, orelhas, braços, etc). Não pode repetir o que o outro já disse. Caso não lembre, a criança passa a vez. Jogar até esgotar as partes
.
SACOLA MÁGICA
- Material: uma sacola, um dado, materiais variados (em quantidade).
- Aplicação: uma criança joga o dado, lê o número e retira da sacola a quantidade de objetos correspondente à indicação do dado. Passa a vez a outro jogador, até que todos os objetos sejam retirados da sacola. Podemos comparar as quantidades no final (mais/menos, muitos/poucos
).
. FORMANDO GRUPOS
- Material: apito, cartazes com números escritos.
- Aplicação: as crianças se espalham em um lugar amplo, até que se toque o apito. A professora mostra um cartaz com o número e as crianças deverão formar grupos com os componentes de acordo com o número dito.
- Discutir: quantos conjuntos? Quantas crianças ficaram de fora?

O QUE É, O QUE É? 
- Material: uma sacola e os blocos lógicos (sugiro 4 peças diferentes).
- Aplicação: Selecionar as peças colocadas dentro do saco e mostrar às crianças. A criança coloca a mão no saco e através do tato identificará a forma que tateou. À medida que forem retiradas do saco, perguntar quantas ainda faltam.
- Variação: a professora coloca a mão, descreve e as crianças tentam adivinhar. Ex.: tem quatro lados do mesmo tamanho (quadrado).

. DEZ COLORIDOS
Material: canudos coloridos, copos de plástico e cartões com as cores dos canudinhos disponíveis.
- Aplicação: as crianças formam grupos e cada uma retira de uma caixa maior um número determinado de canudinhos coloridos (ex.: pegue 10 canudinhos coloridos) e coloca em seu copo. Quando a professora sortear uma COR, os componentes colocam seus canudinhos da cor sorteada no centro da mesa. Solicitar que contem o total de canudinhos. Registrar os valores de cada grupo e recolher os canudinhos do grupo.
- Variação: o jogo pode ser individual (cada criança retira os canudos) e contam quem tirou mais / menos / mesma quantidade, etc
.
-Tabuleiro
Organização da Classe: Duplas.
Material: Um tabuleiro (um papel cartão retângular quadriculado em 4 linhas e 6 colunas) para cada jogador ou dupla.
Regras
-Um dado e fichas ( tampinhas, botões, grãos ) para cada jogador
-Cada jogador na sua vez joga o dado e coloca no tabuleiro o número de tampinhas indicado no dado.
-Vence o jogador que encher seu tabuleiro primeiro.
ursinhos


ETAPAS CONTEMPLADAS NA ROTINA PARA
EDUCAÇÃO INFANTIL – PERÍODO PARCIAL

ACOLHIMENTO – Recepção das crianças, contato com os familiares.

ATIVIDADES DIVERSIFICADAS – Estas atividades permitem que as
crianças escolham o que desejam fazer. É um momento adequado para
interações e observações significativas do professor junto às crianças podendo
intervir e acompanhar o que elas fazem. Acontecem na primeira meia hora do
período letivo. São três propostas simultâneas de atividades; jogos de
construção, atividades de artes (desenho, colagem, recorte, etc), leitura de
livros e revistas.

RODA INTERATIVA – Trabalho coletivo planejado a partir de um conteúdo
curricular previsto nos projetos, geralmente antecedido por uma verificação
coletiva de crianças ausentes, marcação da data, construção da rotina e
finalizada com avisos e explicações sobre a atividade seguinte.

ATIVIDADE – Geralmente pelo adulto e proposta para todo o grupo. São
atividades importantes para se trabalhar atenção, concentração e a capacidade
das crianças de atenderem a propostas feitas coletivamente ou individuais,
podendo realizar em diferentes locais, dentro e fora da instituição.

HIGIENE PESSOAL – Lavar as mãos com independência, vestir-se e despir-se,
usar o banheiro de modo cada vez mais autônomo.

LANCHE – Momento essencial para o saudável desenvolvimento da criança,
além de fazer parte do processo educativo. Durante as refeições, a criança
tem a oportunidade de relacionar-se com o outro, adquirir muitos
conhecimentos e ao mesmo tempo desenvolver sua autonomia

RECREIO – Acontece na área externa, por trinta minutos. Momento em que
ocorrem jogos espontâneos ou propostos pelo professor.

HORA DA HISTÓRIA – Todos os dias são contadas ou lidas histórias de
tradição oral ou da literatura infanto-juvenil.

ATIVIDADES DE EXPRESSÃO:

1)ARTÍSTICA – Neste momento as crianças são estimuladas a imaginar,
isto é, povoar sua mente de idéias para se expressarem livremente. Ao
modelar, desenhar ou pintar, a criança representa o que consegue perceber da
realidade em que vive.

2)CORPORAL – São sugeridas atividades físicas amplas ou específicas, na
qual as crianças possam correr, subir, jogar, realizar jogos de regras, utilizar
brinquedos do parque, etc.

3)MUSICAL – Esta atividade contribui para a formação, desenvolvimento
e equilíbrio da personalidade da criança. É oferecido a ela um repertório
variado (cantigas populares, cantigas de roda, músicas clássicas, etc) e
inclusive são incentivadas a criação de letras de canção e a utilização de
instrumentos musicais.
OBS.: Estas atividades deverão ser contempladas em dias diferenciados.

JOGOS DE MESA – Neste momento são utilizados os jogos de: quebracabeça,
jogo da memória, dominó, loto leitura, etc. Pelo seu caráter coletivo, os
jogos permitem que o grupo se estruture, que as crianças estabeleçam relações
ricas de trocas e se acostumem a lidar com regras, conscientizando-as que
podem ganhar ou perder.

AVALIAÇÃO DO DIA – Trabalho orientado para que a criança perceba a
seqüência lógica das atividades, bem como para que o professor proceda com a
auto-avaliação

SAÍDA
OBS.: Este é um exemplo de rotina, sendo que haverá ajustes que
devem ser feitos para atender as especificidades de cada grupo e a
seqüenciação dos trabalhos.


IDEIAS E ATIVIDADES PARA MATERNAL E PRÉ

IDÉIAS E PROJETOS MATERNAL - 3 ANOS

Primeiras acrobacias
Faixa etária
0 a 3 anos
Objetivo 

Fortalecer a musculatura.
Tempo estimado 
Livre.
 Desenvolvimento
Preparando a creche 
- O piso não deve ser escorregadio, e o ideal é que haja rampas com pouca inclinação para subir e descer engatinhando ou escadas de poucos degraus. 
- Espalhe colchonetes se alguma atividade envolver risco de queda. 
- Coloque equipamentos que dêem suporte às crianças, como almofadas para as que estão começando a sentar e pufes, caixas de papelão e uma barra para as que querem ficar em pé. 

Atividade 1 

Cada frase que o professor disser será repetida pelas crianças. 
"Vamos passear na floresta?" 
"Então, vamos!" (caminhar pelo espaço) 
"Xiii! Olha lá! Um rio!" 
"Vamos passar?" 
"Por cima não dá!" (esticar o corpo) 
"Por baixo não dá!" (abaixar o corpo) 
"Então vamos nadar?" (movimentar os braços) 
O jogo prossegue com variações nas propostas de movimentos: 
"Xiii! Olhá lá! Uma árvore! Vamos subir?" (movimentar braços e pernas, como se estivesse subindo) 
"Uma caverna! Vamos entrar?" (arrastar-se pelo chão ou andar agachado) 
Entrando na caverna, o professor diz: 
"Xiii! Está tudo escuro!" (fechar os olhos e tocar nos colegas) 
"Xiii! Uma cauda comprida... um pêlo macio... um focinho gelado... É uma onça! Vamos correr?" (correr, fazendo o caminho inverso) 
"Xii! Uma caverna! Vamos sair? Xii! Uma árvore! Vamos subir? Xii! Um rio! Vamos nadar? Xii! Uma casa! Vamos entrar? Xii! Uma porta! Vamos fechar?" (deitar no chão) 
Para concluir: 
"Ufa! A onça não pegou ninguém! Ainda bem!" (descansar) 

Atividade 2 

Os desafios corporais podem variar conforme a proposta. Por exemplo, passear no fundo do mar: nesse caso, os movimentos de braços e pernas são feitos com todos deitados no chão. Outras opções são entrar em cavernas, passar por muitas algas, afundar num abismo profundo e fugir de um tubarão. 

Atividade 3 

Uma outra opção é fazer de conta que está voando: as crianças podem fazer a seqüência de pé, para se locomoverem no espaço. Sugira que elas sejam pássaros, que voem sobre a montanha, pousem numa rocha, mergulhem num abismo e fujam de um gavião. 

Avaliação 
O importante aqui não é saber quem consegue ou não fazer o que foi proposto ou comparar a agilidade de um e outro. Avalie se o tempo de duração foi adequado, se os pequenos se envolveram e seguiram suas sugestões. Verifique se alguma coisa deverá ser modificada numa próxima vez.


Ritmo de aprendizado

Faixa etária
0 a 3 anos
Objetivo 

Estimular a percepção dos sons e as habilidades musicais. 

Tempo estimado
30 minutos, uma ou duas vezes por semana. 

Materiais necessários
Instrumentos de percussão, sucatas que produzam som, guizos e CDs. 

Organização da sala 
Em roda.
Desenvolvimento 

Atividade 1 

Algumas cantigas e brincadeiras de roda convidam à marcação do pulso básico ou do tempo forte da música. 
Palma, palma, palma (bater palmas no tempo forte) 
Pé, pé, pé (bater o pé no chão) 
Roda, roda, roda (rodar no lugar) 
Caranguejo peixe é! (no é, agachar no chão) 

Outras propõem uma experiência rítmica. 
Rá, rá, rá, a minha machadinha, 
Rá, rá, a minha machadinha, 
Quem te pôs a mão sabendo que és minha? 
Quem te pôs a mão sabendo que és minha? (rodar de mãos dadas) 
Se tu és minha eu também sou tua, 
Se tu és minha eu também sou tua, 
Pula machadinha para o meio da rua 
Pula machadinha para o meio da rua 
(pular para o meio da roda) 
No meio da rua não hei de ficar 
No meio da rua não hei de ficar 
Pula machadinha para o teu lugar 
Pula machadinha para o teu lugar 
(pular de costas para seu lugar original na roda) 

Atividade 2 

O ritmo está presente também no falar, nos poemas e nas parlendas. 
Chuva, chuva, chuvisquinho 
Sua calça tem furinho 
Chuva, chuva, chuvarada 
Sua calça está furada 

Atividade 3 

A roda começa girando devagar e acelera até chegar ao dez 
A galinha do vizinho 
Bota ovo amarelinho 
Bota um, bota dois, bota três, bota 
quatro ... bota nove, bota dez! (todos se agacham) 

Atividade 4 

Estimule o acompanhamento de canções com palmas, brinquedos ou instrumentos musicais feitos com sucata ou objetos do cotidiano. Eles foram chamados pela pesquisadora argentina Judith Akoschky de ¿cotidiáfonos¿, pois são construídos com base no que se tem disponível. São dessa categoria peças como maçanetas ou torneiras (percutidas com ferrinhos, emitem um som metálico e bonito), guizos (amarrados com fita nos pulsos ou tornozelos, tocam quando movimentados) e radiografias (quando agitadas, produzem um barulho engraçado). 

Avaliação 
Não espere uma coordenação rítmica exata nas atividades. Esse ainda não é o objetivo nessa faixa etária. O mais importante é proporcionar a experiência de fazer música e compartilhá-la com os amigos em momentos de alegria e sensibilidade.

Brincar é explorar

Faixa etária
0 a 3 anos
Objetivos 
- Organizar um ambiente interno com diversas opções de jogos de exercício. 
- Favorecer o movimento da criança e a exploração de materiais.
Tempo estimado 
Durante o ano todo. 

Material necessário 
Jogos de exercício variados, brinquedos de encaixar, instrumentos musicais, rolos ou blocos de espuma, bolas, material reciclável etc. 

Desenvolvimento 
1ª etapa
Ao conceber um espaço para receber jogos de exercício, dedique algum tempo para analisar a quantidade e a qualidade dos brinquedos disponíveis. Sobre a quantidade, é importante verificar se há material suficiente para todos. Nessa faixa etária, deve haver um bom número do mesmo tipo para que os pequenos possam explorar sozinhos ou compartilhar com os colegas - nesse último caso, em atividades que não exijam tempo de espera, adaptadas ao comportamento dessa faixa etária. Sobre a qualidade, os objetos devem ser feitos de materiais seguros, com tamanhos maiores que o da boca dos bebês aberta e com diferentes cores e texturas. 

2ª etapa
Organize os brinquedos em cantos diferenciados, de acordo com a habilidade que cada um deles possibilita desenvolver. Por exemplo, colchões, almofadas e rolos num lado da sala, opções de jogos para encaixar e empilhar em outro e instrumentos em uma prateleira ao alcance da turma. Com o tempo, as crianças podem ajudar na reformulação dos ambientes. Para entender a mensagem delas, atenção ao modo como se comportam os pequenos. Se reparar que há um canto aonde ninguém vai - ou que deixou de ser popular depois de algumas semanas de diversão -, vale a pena reorganizar os materiais e acrescentar novos elementos. 

3ª etapa 
Quando começar o momento da brincadeira, investigue de que forma os materiais disponíveis são usados. Com base nas descobertas, devem surgir outras possibilidades de exploração. Aqueles que começam a reagir aos brinquedos com sons, por exemplo, vão adorar experimentar diferentes instrumentos. Já os que conseguem empilhar peças podem brincar com cubos de diversos tamanhos e, assim, testar cada vez mais os limites de equilíbrio de uma torre. 

4ª etapa 
Atenção à questão do tempo: os pequenos costumam demorar mais para se envolver com um brinquedo. Eles chegam perto, mexem um pouco, largam e voltam. A noção de permanência vem com a experiência. Por isso, é importante não mudar os jogos com muita freqüência. Ao longo do ano, as crianças irão buscá-los diversas vezes e, aos poucos, tentarão realizar novas experiências com cada um deles. Nesse aspecto, a parceria do professor é muito importante. Mas não se deve impor regras ou rotular ações como certas ou erradas. Ao contrário: a mediação precisa estimular a curiosidade e a criatividade. Coloque questões como "Você gostou de batucar esse tambor?", "Por que encaixou esta peça aqui?" e "Quer pegar o aviãozinho?". Esse tipo de estímulo serve até mesmo para quem ainda não desenvolveu plenamente a fala. 

Avaliação 
Observe os movimentos exploratórios da turma para encaminhar a atividade. Esse diagnóstico pode servir de base para a reorganização do ambiente - verifique, principalmente, se o conjunto de atividades favorece a mobilidade e a exploração - e para propor desafios individuais. É possível, por exemplo, estimular a experimentação perguntando: "O objeto com que você está brincando produz sons ao ser chacoalhado? Encaixa em outro maior? Abre uma portinha?" Faça anotações sobre o comportamento dos pequenos e, se possível, filme ou fotografe as interações com os jogos e com os amigos.

Desenho na sombra

Faixa etária
0 a 3 anos
Objetivos 
- Desenvolver a observação 
- Observar as formas das sombras 
- Marcar as sombras com desenho 

Conteúdos 
- Desenho 
- Sombra 

Tempo estimado 
20 minutos 

Material necessário 
Giz de lousa branco, um para cada criança 

Desenvolvimento da atividade 
Buscar um espaço cimentado em que há uma sombra bem visível e sentar em volta. Brincar de colocar partes do corpo na sombra e depois tirar. Criar outras sombras com a mão, com a cabeça... Combinar com as crianças de fazer marcas no interior das sombras. Propiciar que uma criança faça sombra com o corpo e as outras desenhem no interior desta sombra. Deixar que elas explorem o desenho e criem suas marcas sem necessidade de contornar as sombras. Não apagar os desenhos e voltar para eles depois que a sombra mudou de lugar, portanto é necessário ter uma sombra de um elemento fixo. Questionar: o que será que aconteceu? Deixar que criem suas explicações orais e corporais. Pode haver crianças que não queiram desenhar no interior das sombras, mas onde tem luz, observe então o que ela pesquisa e intervenha sem rigidez, pois o objetivo é para aguçar a observação e trabalhar com sombra/luz e desenho. 

Avaliação 
Observe a exploração das crianças, quais as curiosidades que têm em relação à sombra. Valorize a observação, incentivando-as a buscar outras sombras, assim como a criá-las. 

Ao desenharem no interior da sombra, comente a pesquisa das crianças, socializando as descobertas enquanto trabalham. Registre a pesquisa das crianças, o que falaram, como agiram, desenharam, para que possa utilizar como ponto de partida para uma próxima exploração com sombra e desenho.

 

Descobrindo o livro e o prazer em ouvir histórias

Faixa etária
0 a 3 anos
Objetivos 
Criar o hábito de escutar histórias. 
Favorecer momentos de prazer em grupo. 
Enriquecer o imaginário infantil 
Favorecer o contato com textos de qualidade literária. 
Valorizar o livro como fonte de entretenimento e conhecimento. 

Para crianças de até 1 ano 
Dirigir-se aos livros por meio de falas, gestos, balbucios (gritinhos, sorrisos, vocalizações, entre outros) e expressões faciais. 
Imitar sons com base na fala do educador. 
Estabelecer situações comunicativas significativas com adultos e outras crianças do grupo. 
Reconhecer o livro como portador de história, manifestando prazer ao explorá-lo e ao ser convidado pelo professor para escutar o que será lido. 
Ouvir o professor com progressiva atenção. 

Para crianças de até 3 anos 
Além dos objetivos acima: 
Ampliar repertório de palavras e histórias conhecidas. 
Construir frases e narrativas com base nas conversas sobre os livros. 
Entreter-se com leituras mais longas participando atentamente. 
Reconhecer e nomear alguns livros. 
Manipular o livro, folheando as páginas e fazendo referências às imagens. 
Cuidar do livro e valorizá-lo. 
Imitar o adulto lendo história
Desenvolvimento 
O trabalho começa com a sua preparação. Selecione livros com textos bem elaborados e ilustrações de qualidade. As histórias devem ter estruturas textuais repetitivas que favorecem a compreensão e a memorização. Programe-se para disponibilizar os livros em diferentes momentos da rotina. Promova conversas sobre eles fazendo perguntas e descrições, destacando os personagens e retomando as partes que as crianças consideram mais queridas. Após apresentar um livro novo, repita a leitura dele várias vezes para que a turma possa se apropriar da narração, memorizar partes da história e interagir com seu conteúdo. Alterne, na semana, a leitura de histórias repetidas e a introdução de novas. Esteja sempre atento às iniciativas das crianças e responda a elas por meio da fala, de gestos e de expressões faciais. Sempre promova conversas entre as crianças sobre o que foi lido. 

ATIVIDADE 1 
Leia o livro para conhecer bem a história. Treine a entonação e a fluência da leitura lendo em voz alta para si mesmo antes de apresentá-lo aos pequenos. Prepare o espaço para que todos fiquem confortáveis. Eles podem deitar-se entre almofadas, sentar-se em roda ou no bebê-conforto. É importante que todos consigam ver o livro. Apresente-o para o grupo destacando as informações da capa (título, ilustração, nome do autor, ilustrador etc.). Faça uma breve apresentação da história despertando o interesse em escutá-la. Leia de forma fiel ao texto e vá mostrando as ilustrações conforme lê. No fim, converse com as crianças sobre a história: pergunte se e do que gostaram, volte às partes comentadas, mostre novamente as ilustrações e deixe que elas explorem o livro. 

ATIVIDADE 2 
Leia a mesma história nos outros dias observando sempre o interesse do grupo. Observe se solicitam a leitura do livro. Sempre que for iniciar a atividade, cuide do espaço garantindo que este seja sempre um momento confortável e prazeroso. Mostre o livro às crianças e pergunte se lembram da história: pergunte sobre o título, os personagens e os acontecimentos que lembram. Só então conte novamente a história. Essa atividade pode ocorrer em média três vezes na semana. 

ATIVIDADE 3 
Prepare-se para a apresentação de um novo livro realizando os mesmos procedimentos relatados na atividade 1. Inicie conversando com as crianças sobre aquele que já conhecem. Conte que irá apresentar uma nova obra que tem uma história diferente. Repita o que foi destacado anteriormente durante a leitura e a conversa sobre a história 

Avaliação 
Verifique se as crianças ficam atentas a sua fala e às ilustrações. Veja se conseguem comentar a história com os colegas e se respondem às perguntas feitas sobre um livro já conhecido. Observe se conseguem se lembrar se algum título conhecido quando perguntado.

Brincadeiras na frente do espelho

Faixa etária
0 a 3 anos
Objetivos 
- Familiarizar-se com a imagem do corpo. 
- Trabalhar imitações, gestos e expressões. 
- Construir a identidade.
Tempo estimado 
De 15 a 20 minutos por dia. 

Material necessário 
Dois espelhos grandes (de preferência presos à parede), cartazetes com fotos de diferentes expressões faciais retiradas de revistas ou da internet, aparelho de som, fantasias, bijuterias, chapéus, maquiagem infantil e colchonete. 

Desenvolvimento 
Todas as atividades devem ser feitas em frente aos espelhos, sempre estimulando a observação. 

Atividade 1 
Incentive os pequenos a observar a própria imagem. Peça que eles toquem diferentes partes do corpo. Proponha brincadeiras como balançar os cabelos, levantar os ombros e cruzar os braços. Estimule-os a imitar os gestos dos colegas: Vejam a careta do João! Vamos fazer igual? 

Atividade 2 
Coloque músicas do cancioneiro popular (Caranguejo Não É Peixe, Cabeça, Ombro, Perna e Pé etc.) que abordem partes do corpo ou sugiram movimentos. O objetivo é se aventurar em novos gestos e imitar os colegas. 

Atividade 3 
Proponha agora a brincadeira seu-mestre-mandou. Com todos em pé, dê os comandos: Cruzar as pernas!, Ajoelhar-se!. A cada posição, estimule-os a se observar e testar possibilidades de movimento. 

Atividade 4 
Para brincar com expressões faciais, mostre cartazetes com diversas fisionomias. Depois, sugira que a garotada faça caretas variadas. 

Atividade 5 
Hora do faz-de-conta: sugira que cada um escolha se quer brincar de casinha, fantasiar-se ou maquiar-se. Ofereça novas possibilidades de acessórios e de brincadeiras. 

Avaliação 
Observe se houve concentração, interação com o espelho e com os colegas e exploração dos gestos e materiais. Sempre que possível, repita a seqüência com outras propostas e brincadeiras.


IDÉIAS E PROJETOS - 4 e 5 ANOS

Não ao preconceito
Faixa etária
4 e 5 anos
Objetivos 
- Estimular o respeito à diversidade. 
- Formar cidadãos preocupados com a coletividade. 

Tempo estimado 
O ano todo. 

Materiais necessários 
Retalhos de tecidos de diversas cores e estampas, linha, agulha, botões, papel, lápis de cor e giz de cera. 

Desenvolvimento
Atividade 1 
Reúna a turma em círculo para ouvir você ler histórias que tratem da diversidade e valorizem o respeito à diferença. Peça que todos comentem. A roda de conversa pode ser aproveitada para debater eventuais conflitos gerados por preconceitos. 

Atividade 2 
Convide os pais para fazer, junto com os filhos, uma oficina de bonecos negros. Ofereça o material necessário. 
Depois de prontos, deixe-os à disposição na sala para as brincadeiras ou organize um revezamento para que as crianças possam levá-los para casa. 
Os pequenos criam laços com esses objetos e se reconhecem neles. 

Atividade 3 
Um dos problemas enfrentados pelas crianças negras é relacionado aos cabelos. Não é difícil ouvir algumas falando que gostariam de tê-los lisos. 
Mexer nos cabelos e trocar carinho é uma forma de cuidar delas, romper possíveis barreiras de preconceitos e aprender que não existe cabelo ruim, só estilos diferentes. Sugira que a turma desenhe em uma folha os diferentes tipos de cabelos (textura, cor etc.) que existem. 

Atividade 4 
Peça pesquisas sobre a história de alimentos e músicas de diversas origens. Planeje momentos de degustação e de escuta. As aulas de culinária são momentos ricos para enfocar heranças culturais dos vários grupos que compõem a sociedade brasileira. Conhecer músicas em diferentes línguas é um bom caminho para estimular o respeito pelos diversos grupos humanos. Isso se aplica a todas as formas de arte. 

Avaliação
Observe em brincadeiras e falas se as crianças aceitam bem a diversidade e se todos valorizam suas origens e a auto-imagem.

Brinquedos que voam
Faixa etária
4 e 5 anos
Objetivos 
- Elaborar hipóteses sobre os fenômenos da natureza. 
- Explorar problemas de ordem física com brinquedos voadores. 
- Construir pensamentos para observar o mundo científico. 

Anos 
Pré-escola. 

Tempo estimado 
Uma semana. 

Material necessário 
Cata-ventos de tamanhos diferentes, papel cartão, de seda, vegetal, sulfite e cartolina. Folhas de jornal cortadas em quadrados, com 32 centímetros de lado e em tiras finas. Giz, palitos de dente, pedaços de linha com 30 e de 70 centímetros de comprimento e carretel de linha própria para pipas. 

Desenvolvimento 
1ª etapa 
Deixe os cata-ventos à disposição das crianças e leve-as para o parque. Estimule a observação do movimento deles. Por que o cata-vento gira? Por que às vezes ele roda rápido? De onde vem a força que faz com que ele se mova? Como é possível fazê-lo girar mais rápido? 

2ª etapa 
Convide a turma a construir aviões de papel e participar de uma competição. Ofereça papel cartão, vegetal, sulfite e de seda e cartolina, cortados em diferentes tamanhos, e ajude-os a fazer as dobras, passo a passo. É interessante levá-los a pensar sobre a diversidade de papéis. Quais julgam ser mais adequados? Por quê? 

3ª etapa 
De volta ao parque, as crianças vão competir em duplas: uma arremessa o avião e o colega marca com um giz o ponto onde ele caiu. Depois que todos tiverem jogado, o grupo deve observar os resultados e retomar as ideias sobre o tipo de papel mais adequado para fazer os aviões. Pergunte também se os grandes voaram para mais longe que os pequenos. Por fim, as crianças devem montar mais aviões, dessa vez do tamanho e com o papel que julgam mais pertinentes, e brincar com eles. 

4ª etapa 
Os pequenos vão montar capuchetas, uma variação simples da pipa (ou papagaio, como se diz em algumas regiões). Distribua o jornal e explique que o primeiro passo é dobrá-lo ao meio, formando um triângulo. Depois, é preciso abrir a folha, deixando a marca em posição vertical, e virar para trás a ponta de cima. Com um palito, ajude-os a fazer um furo em cada uma das outras pontas. Depois, distribua as linhas de 30 centímetros para que ela seja passada pelos furos das pontas da direita e da esquerda, e amarre. Para fazer a rabiola, amarre as tirinhas de jornal em uma linha de 70 centímetros lado a lado e prenda-as na ponta de baixo. Por fim, amarre a linha do carretel no centro do fio preso às laterais. 

5ª etapa 
Ao ar livre, ensine a turma a empinar as capuchetas. É importante que nesse momento o grupo perceba que o vento tem uma direção e que é de acordo com ela que a capucheta voa. 

6ª etapa 
Pergunte aos pequenos se venta todo dia e se a capucheta voaria sem ele. E se ela fosse feita com um papel mais pesado que o jornal? Por que ela voa ao ser puxada durante a corrida? A turma deve fazer associações a respeito do que o ar em movimento provoca. 

Avaliação 
Avalie se as crianças, durante todo o processo, passaram a conhecer o impacto do vento no movimento dos objetos com que brincaram e se perceberam a influência do material usado na confecção deles.

Atividades com giz
Faixa etária
4 e 5 anos
Objetivos 
- Promover momentos de vivência lúdica e socialização. 
- Favorecer o aprendizado de regras. 
- Trabalhar o movimento e a expressão corporal. 

Conteúdo 
Movimento. 

Anos 
Com as devidas adaptações, estas atividades podem ser feitas com turmas de creche ou de pré-escola. 

Tempo estimado 
O ano todo, uma vez por semana. 

Material necessário 
Giz (ou carvão) e pedrinhas.
Desenvolvimento
Regras do caracol 
Para a creche Uma por vez, as crianças saltam, de casa em casa, em direção ao centro do caracol, que é o céu. Chegando lá, descansam e voltam à primeira casa. Elas podem pular com os dois pés e, para isso, as casas são um pouco maiores do que as usadas com as turmas do pré. Não vale pisar nas linhas ou fora. 
Para a pré-escola As casas podem ser um pouco menores e numeradas e só vale pular num pé só. Cada criança lança uma pedrinha no 1 e começa a pular de casa em casa a partir do número 2. No céu, ela descansa e faz o percurso de volta, recolhendo a pedra e continuando os pulos até terminar. Já fora do caracol, ela lança a pedrinha no 2, no 3 e assim por diante. Quem pisar nas linhas, saltar fora, jogar a pedra na casa errada ou se esquecer de pegá-la perderá a vez. 

Regras da toca do coelho 
Para a creche O número de círculos é igual ao de crianças. Cada uma se posiciona dentro de uma toca. Juntas, todas cantam o versinho "coelho sai da toca, um, dois, três!". No fim da frase, todos saem de seu círculo e procuram um novo o mais rápido que conseguirem. Nessa faixa etária, a simples troca de toca já é um desafio. 
Para a pré-escola Há um círculo a menos do que o número de crianças. Elas tiram na sorte quem será a raposa, ou seja, o pegador. O restante da turma, depois de cantar "coelho sai da toca, um, dois, três!", trocam de casa enquanto a raposa tenta capturar um coelho. Quem for pego se torna o novo pegador. 

Regras do labirinto 
Para a creche Uma possibilidade é estabelecer um ponto no desenho, bem distante da criança, e pedir para que ela chegue até lá. O desafio é seguir apenas pelas linhas riscadas no chão. 
Para a pré-escola As crianças tiram na sorte quem será o pegador, que começa o jogo no centro do círculo. Os demais participantes escolhem posições em outros lugares do circuito. Só é permitido andar e correr sobre as linhas. Ao encontrar um amigo, é preciso dar a volta e escolher outro caminho. Quem for capturado também passa a seguir os amigos. Vence o último a ser pego. Se a classe for grande, divida a turma em blocos para evitar congestionamentos. 

Regras do circuito 
Para a creche As crianças percorrem trilhas riscadas no chão pisando em linhas retas e curvas. A graça é variar os modos de completar os circuitos: caminhando depressa, pulando com os dois pés, andando de lado ou com as mãos dadas com um amigo. 
Para a pré-escola Além de ganhar círculos e elipses de diferentes tamanhos, o circuito pode conter elementos variados, incluídos pelo professor e também pelos pequenos. Alguns exemplos: colchonetes para cambalhotas, cordas que vão de um apoio a outro para que elas passem por baixo, túneis e rolos como obstáculos para saltos. No início da brincadeira, mostre como atravessar os obstáculos. Em um segundo momento, deixe trechos em branco para que as crianças inventem movimentos ou bifurque o caminho para que elas escolham entre um e outro desafio. Mais tarde, também é possível dividir a turma em grupos para que construam percursos sozinhos. 

Avaliação 
De acordo com a faixa etária das crianças, observe se elas praticam os movimentos exigidos com mais qualidade, incluem novas expressões corporais em seu repertório, aproveitam as oportunidades de socialização para avançar em questões como colaboração e competição, conseguem seguir regras cada vez mais elaboradas e constroem jogos.

Placas do cotidiano
Faixa etária
4 e 5 anos
Objetivos 
- Conhecer a função da sinalização no dia a dia. 
- Levantar hipóteses, confrontar ideias e buscar informações para interpretar símbolos. 

Tempo estimado 
Três meses. 

Material necessário 
Material para registro (lápis, canetinha, giz de cera, tesoura e cola), manuais de trânsito etc. 

Desenvolvimento 
1ª etapa 
Inicie a atividade perguntando às crianças sobre as placas e os sinais encontrados em diversos locais. De quais elas se lembram? Onde viram? O que querem dizer? Faça um passeio com elas pela escola com a proposta de observar as sinalizações, pensando sobre o que acham que cada uma quer dizer. Peça que escolham uma para registrar, reproduzindo o desenho e indicando o significado. 

2ª etapa 
Planeje com a turma um passeio pelo bairro para observar a sinalização. Durante a caminhada, questione os pequenos sobre o significado dos símbolos que encontram. Lembre-se de reservar momentos de paradas para que eles possam fazer registros. Ao voltar para a escola, sugira que os complementem com a ajuda das informações dos colegas e pendure as produções no mural da sala. 

3ª etapa 
Proponha uma exposição das placas no mural e incentive a organização delas de acordo com o formato e a cor. Explique que essas variáveis são um indicativo da função. Leve material sobre o assunto, com imagens da sinalização com significados e categorização das funções - manuais de trânsito e o site trazem bons exemplos. 

4ª etapa 
Lance a ideia de a turma criar placas que julguem importantes e necessárias para o bairro e para a escola. Comece levantando regras sugeridas pelas crianças e faça uma distinção entre as ideias divertidas e as de fato funcionais. Sugira que produzam sinalizações para a escola, traçando junto com elas um plano com etapas para a confecção dos sinais. Nesse processo, leve o grupo a conversar com funcionários e outras turmas da escola para colher sugestões de sinalizações úteis ao convívio. Use cartazes para elaborar as placas. 

Produto final 
Placas de sinalização. 

Avaliação 
Avalie se as crianças passaram a conhecer um número maior de placas, se sabem seu significado e se evoluíram na compreensão de como elas são feitas, que elementos utilizam e para que servem.

E os bichos? Será que têm profissões?
Faixa etária
4 e 5 anos
Objetivos 
- Utilizar procedimentos de pesquisa para a busca de informações em fontes variadas como livros, revistas, enciclopédias, sites da Internet, visitas a campo etc. 
- Utilizar diferentes modalidades de leitura adequadas a diferentes objetivos. 
- Fazer uso da Biblioteca buscando autonomia nos procedimentos de pesquisa. 
- Produzir cartazes com pequenos textos que apóiem a exposição do que sabem na Feira de Ciências. 
- Organizar seminário para a Feira de Ciências: planejar como e quais as informações serão apresentadas, redigir rascunhos das falas, revisar e cuidar da apresentação. 
- Utilizar a linguagem oral para expor o que aprenderam. 
- Utilizar recursos de produção de imagens relacionados aos cartazes preparados para a exposição final. 

Conteúdo 
- Definição do que é inseto e de quais deles mantém uma organização hierárquica em suas colônias. 
- Comparação de semelhanças e diferenças entre abelhas, formigas e cupins. 
- Estudo de tópicos relacionados à organização da colônia, funções de cada membro, alimentação, reprodução, partes do corpo de cada inseto etc. 

Tempo previsto 
6 meses 

Materiais necessários 
- Diferenciadas fontes de informação: de informações em fontes variadas como livros, revistas, enciclopédias, sites da Internet, visitas a campo etc. 
- Vídeos informativos 
- Sucata, diferenciados papéis e recursos de informática para preparar a exposição para a Feira de Ciências. 

Desenvolvimento das atividades 
1. Assistir ao vídeo "Vida de inseto", ou "Lucas, um intruso no formigueiro"; "Formiguinhas". 

2. Introduza a discussão perguntando: Será que os bichos têm profissões? Que profissões seriam estas? Como cada um sabe o que deve fazer dentro de uma colônia? O que será ou quem será que define cada tarefa? 

3. Faça um levantamento do que sabem a respeito. Você poderá criar um quadro de informações: O QUE JÁ SABEMOS, O QUE QUEREMOS DESCOBRIR, O QUE APRENDEMOS

4. Planeje o estudo de cada um dos insetos num mês diferente: abelhas, formigas e cupins. Lembre-se que o objetivo é comparar semelhanças e diferenças entre estes seres vivos que se organizam em colônias. 

5. Solicite às crianças que tragam material de pesquisa para descobrir informações sobre os insetos. 

6. Buscar informações sobre as abelhas, formigas e cupins relacionadas às profissões existentes na colméia, formigueiro e cupinzeiro: a divisão das tarefas, comida, "trabalho", rainha, reprodução etc.
7. Listar tópicos mais importantes para direcionar a pesquisa destes 3 grupos de insetos: organização da colônia, funções de cada membro, alimentação, reprodução, partes do corpo de cada inseto etc. 

8. Agendar estudos do meio para aprender novas informações sobre o que está sendo estudado. Na cidade de São Paulo, sugerimos Cidade das Abelhas - Embú das Artes e Zoológico de São Paulo - formigueiro. 

9. Entrevistar um apicultor, um mirmecólogo e um especialista em cupins a partir de uma entrevista planejada previamente. 

10. Buscar na Internet informações sobre estes insetos que complementem as pesquisas. 

11. Aprender a partir da observação de legendas em jornais, revistas e outras fontes o uso e função da mesma: textos curtos, objetivos, com informações principais. 

12. Tirar fotos dos estudos do meio e deixar que as crianças escrevam legendas explicando aspectos importantes que foram aprendidos. 

13. Criar "ambientes" característicos das colônias de insetos para auxiliar a exposição oral na feira de Ciências: colméia com caixa de ovos, abelhas com massa de porcelana fria, formiga gigante de jornal, fita crepe e cola (utilizar técnicas de empapelamento), caminhos de um formigueiro e/ou cupinzeiro etc. 

14. Dividir as crianças em três grupos para preparar a feira de Ciências (um grupo para cada inseto). 

15. As crianças deverão se subdividir e escolher o que expor sobre cada inseto, planejando o texto oral e a apresentação aos pais ou crianças de outras classes, ou toda a comunidade escolar. 

16. Produzir cartazes que complementem a exposição oral (os grupos poderão optar por transparências e/ou slides criados no Power point ao longo do semestre). 

17. Fazer receitas utilizando mel, escrevê-las e criar um pequeno informativo para ser distribuído na Feira de Ciências com receitas e benefícios do mel à saúde. 

18. Escrever informativos e curiosidades (de uma folha) sobre cupins e formigas também para serem distribuídos na Feira de Ciências. 

19. Comparar semelhanças e diferenças entre a organização e "profissões" de cada uma destas colônias de insetos. 

20. Fazer o convite para a Feira de Ciências, organizar grupos, arrumar a sala etc. 

Avaliação 
A Feira de Ciências será o momento de avaliar se a criança: 
- Têm domínio do conteúdo aprendido. 
- Reconta, resume e explica o que foi aprendido a partir das leituras. 
- Têm clareza ao explicitar suas idéias. 
- Faz uso adequado da oralidade para explicar o que aprendeu e se consegue transmitir as informações de maneira objetiva e articulada, demonstrando domínio do conteúdo. 
- Faz uso dos cartazes e outros recursos visuais como recurso para suas explicações.

Explorando os sólidos
Faixa etária
4 e 5 anos
Conteúdo
Matemática
Objetivos 
- Compreender propriedades básicas dos sólidos geométricos. 
- Conhecer o nome de alguns sólidos.
Conteúdo específico 
Sólidos geométricos. 

Tempo estimado 
Cinco aulas. 

Material necessário 
Caixas de papelão e objetos de tamanhos e formas variados (retangulares, cilíndricos, em forma de prisma etc.). 

Desenvolvimento 
- 1ª etapa 
Realize uma atividade de levantamento de informações sobre os sólidos apresentando as caixas e os objetos que você levou para a classe e fazendo perguntas: quantos lados tem cada uma? Alguma delas tem lados iguais? Quais são mais parecidas entre si? Por quê? Quais são as mais adequadas para empilhar? Como se chamam? 

- 2ª etapa 
Divida a classe em grupos de quatro crianças. Entregue a cada um caixas e objetos e lance o desafio: construir a torre mais alta possível com o material disponível. Explique que, para a torre não cair, eles devem debater entre si e levar em conta a forma com que os objetos têm de ser usados. Durante a tarefa, você pode propor algumas questões: como posicionar um cilindro para fazer que a pilha continue a subir? Uma embalagem de CD fica mais alta de pé ou deitada? Qual o melhor jeito para manter o equilíbrio? Verifique o critério usado pelas crianças para classificar as figuras e usá-las na construção. 

- 3ª etapa 
Para refletir sobre a etapa anterior, proponha que a turma examine as duas construções. Na torre campeã, que tipos de caixa foram usados? Por que ela ficou mais alta? Como conseguiu sustentar o equilíbrio? Se uma das torres tiver caído, leve a classe a entender o porquê. Quais caixas foram usados na base? Eles estavam apoiados nos lados mais largos ou mais finos? Em que medida isso fez diferença? 

- 4ª etapa 
Reúna novamente os objetos e as caixas e organize um novo jogo: agora, um dos grupos terá de pegar, no menor tempo possível, o sólido descrito pelo outro grupo. A dificuldade consiste em não poder apontar o objeto. Se a criança sentir dificuldade, intervenha, perguntando, por exemplo, quantos lados tem o objeto, se são iguais etc. 

- 5ª etapa 
Registre num cartaz as perguntas mais importantes que a turma formulou para diferenciar um sólido do outro. Com base nessas diferenças, apresente os nomes de alguns sólidos (cubo, paralelepípedo, cilindro, esfera, pirâmide e prisma são os principais) e proponha às crianças jogar de novo - dessa vez, relembrando as perguntas e os novos nomes aprendidos. No fim, promova uma reflexão coletiva: ficou mais fácil jogar com as novas dicas? 

Avaliação 
Avalie a evolução de cada criança em termos da caracterização dos diferentes sólidos e do vocabulário específico (verifique, por exemplo, se indicativos genéricos do tipo "aquele ali" e "a figura pontuda" foram substituídos por outros mais próximos da linguagem geométrica). Se a turma apresentar dificuldades, retome as atividades com algumas variações, trabalhando com duplas, em vez de grupos, e propondo desafios diferentes, como localizar a pirâmide, em vez do cubo, no meio dos sólidos.